Paganismo, pais de pet e algumas considerações

Por Michael Amorim

A sociedade atual tem perdido a razão e o bom senso. Eu postei nesta malfadada rede social algo que há um tempo era óbvio a qualquer cristão: os animais não possuem uma alma imortal portanto não irão para o céu;o que os pais de pet (não menos irracionais que seus bichos) entenderam: morte e maus tratos aos animais, já! Puta que o pariu.

Jamais pregaria tal absurdo, até porque sempre tive animais de estimação e lhes dei todo o cuidado e carinho possíveis. Minha posição como católico é a que defende a doutrina católica: “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

O pior de tudo são os comentários minimizando a importância do Ser humano e o reduzindo ao mesmo patamar de um animal qualquer. Isso, meus queridos, é a prova da decadência total de nossa civilização que já se tornou neo pagã e não compreende mais o valor da família (muitas pessoas estão escolhendo cachorros ao invés de filhos!). Uma civilização onde a psicose ambientalista cria leis que valorizam mais a vida animal do que a humana, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, ou as que julgam ser direito inalienável matar um bebê no útero da mãe.

Se tal tendência animólatra continuar em nossa sociedade, não tardará para que os “direitos” dos animais estejam acima dos direitos do homem. Afinal, se os animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro, e adivinhem quem sairá perdendo?

Chesterton já dizia:

“Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano”.

Rezemos.

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