Olavo de Carvalho, comentários sobre a carta do Papa ao diretor de La Republica. 23 de Setembro de 2013.
O melhor a fazer com o Papa Francisco é colocá-lo entre parênteses e aguardar novos pronunciamentos, ou pelo menos o conhecimento dos detalhes da eleição, dos quais não temos nenhum até agora. É um absurdo querer condenar o Papa como herético ou apóstata sem primeiro conhecer com clareza a sua “forma mentis”, mas também é um absurdo ter de apostar em boas intenções e jogar a culpa na mídia cada vez que ele diz alguma coisa perfeitamente insensata. Toda compreensão baseada em “intenções” é puramente conjetural. Deveríamos nos ater à análise dos textos. Neste sentido, a carta dele ao diretor do jornal La Republica, escrita de próprio punho, contém nos seus trechos finais tantas afirmações escandalosas e, de fato, estúpidas (digo isto de um ponto de vista lógico, sem nenhum pressuposto doutrinal), que, sem levantar qualquer questão de “intenções”, é impossível não concluir que Francisco é, no mínimo, uma mente confusa, perigosamente confusa para alguém que ocupa a posição dele. Escreverei mais sobre isto depois.
Continuar lendo Olavo de Carvalho, comentários sobre a carta do Papa ao diretor de La Republica.